quinta-feira, 11 de julho de 2013

Meu, eu...

Eu quero ir ... quero um lugar que nunca foi visitado, nunca jamais explorado, quero descobrir, desbravar, porém algumas coisas não deixam, talvez eu não me permito permitir. Enquanto o mundo vive no seu lamento...  tornando em mim um sentimento inexplicável.
Descrever tamanha e profunda dor sem entender... mesmo indo aos poucos ao horror eu tento amenizar tamanha perplexidade de sucessões de horrores que acontecem com tal frequência.
Toque a toque vou me desmanchando, morrendo, desfalecendo cada parte de mim, sucumbindo a vida na alma, viver sem ser notada. Tão notável morte súbita! Eles passam por mim desejando-me destruir e arruinar... ladrões de vida, sorrisos, gentilezas e misericórdia...aos poucos permitimos que nos levem... e por onde se vai a nossa competência? Será possível que nos roubem tudo isso? Sem juízo eu vou me confundindo, descobrindo, me enganando, aceitando, resistindo...
Doar algo sem nunca ter recebido? Aprender e resistir.
Na subjetividade de minh'alma enfrento feridas mal cicatrizadas... Cada palavra, corresponde a uma lágrima, uma dor provocada, não suportada, sufocada...esfaqueando o meu coração mortal e imperfeito...

Quantas sepulturas invisíveis, quantas mentiras ocultando verdades... Ladrões, homicidas, destruidores de sonhos, sorrisos, esperanças...mantendo pessoas em cavernas, em vales e oprimindo- as.

Viver, e aprender a viver requer uma sabedoria que precisa ser aprimorada. Força que exige foco e a direção daquele quem o criou.

Toda sabedoria elevada é decorrente ( amiga) da dor.

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